quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Dilma atrai mães da Praça de Mayo

As octogenárias Mães e Avós da Praça de Mayo, que há três décadas cobram o paradeiro dos desaparecidos políticos, dos bebês sequestrados pelos militares, além da punição dos envolvidos no assassinato e em torturas de 30 mil civis durante a ditadura militar argentina (1976-83), contam os minutos para conhecer de perto a presidente Dilma Rousseff. Elas querem homenagear Dilma com a entrega do tradicional lenço branco, símbolo de sua luta. Ex-prisioneira da ditadura brasileira e vítima de torturas, Dilma é encarada nas organizações de defesa dos direitos humanos em Buenos Aires como uma figura que permitirá impulsionar as investigações sobre assassinatos e torturas dos regimes militares do Cone Sul. No dia 31, Dilma manterá uma série de reuniões com a presidente Cristina Kirchner. O governo argentino, aliado das Mães da Praça de Mayo, espera que Dilma tenha uma brecha para encontrar-se com as organizações de defesa dos direitos humanos. A idéia é levá-la para uma visita a um lugar em Buenos Aires que evoque as vítimas da ditadura. "A Escola de Mecânica da Armada é uma das hipóteses mencionadas. Os argentinos oferecem mais de uma possibilidade", afirmou o chanceler Antônio Patriota.

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