terça-feira, 23 de novembro de 2010

Nazista acusado de 430 mil mortes morre aos 89 anos na Alemanha

Ex-guarda de um campo de concentração nazista, Samuel Kunz morreu na quinta-feira passada, aos 89 anos, antes de enfrentar julgamento pela morte de 430 mil judeus. "Samuel Kunz morreu em 18 de novembro, aparentemente em sua residência. Temos o atestado de óbito", afirmou o promotor Andreas Brendel, diretor do Escritório Central para a Elucidação de Crimes Nazistas de Dortmund. Kunz era o terceiro na lista de nazistas mais procurados do centro e devia ser julgado por crime contra a humanidade pelo assassinato de judeus aprisionados no campo de concentração de Belzec, então parte da Polônia ocupada pelos nazistas, entre janeiro de 1942 e julho de 1943. Ele era acusado de ter matado dez dos prisioneiros pessoalmente, além de participar da morte de outros 430 mil. Depois da guerra, Kunz trabalhou como funcionário do Ministério Federal da Construção. Na lista de criminosos nazistas mais procurados permanecem, entre outros, o húngaro Sandor Kepiro, ex-oficial de polícia que participou de uma matança de 1.200 civis em Novi Sad (Sérvia), o ex-chefe de polícia croata Milivoj Asner, que colaborou na deportação de sérvios e judeus. Entre os alemães mais buscados por crimes de guerra, está Adolf Storms, sub-oficial das forças nazistas que matou 58 prisioneiros judeus.

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