quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Bruno fez festa com 70 mulheres apenas três dias após sumiço de Eliza Samudio

O goleiro Bruno de Souza, em depoimento no Fórum de Contagem (MG), nesta quinta-feira, afirmou ter contratado 15 prostitutas para uma festa no domingo, dia 13 de junho. Bruno disse que seu papel foi somente de coordenar a festa, que tinha cerca de 70 mulheres. Ainda segundo ele, a festa aconteceu em um sítio alugado por ele e seus amigos em Santa Cruz, no Rio de Janeiro. "Além das 15 pagas, tinham outras mulheres. Várias. A Fernanda Gomes Castro (ex-amante de Bruno) não foi porque não era uma festa apropriada para ela. Falei para ela que ia ter uma festa dessas. Eu não fiz nada, estava lá só para coordenar", afirmou o goleiro. Bruno revelou que o amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e seu primo de 17 anos, deixaram Eliza em um ponto de táxi no caminho entre o sítio de Esmeraldas (MG) e a casa de sua mãe, em Ribeirão das Neves (MG), por volta das 17 horas do dia 10 de junho. Depois deste dia, Eliza jamais foi vista. As investigações da polícia desmentem Bruno e indicam que Macarrão, na verdade, levou Eliza ao encontro de seu carrasco, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que teria matado a moça em sua casa, em Vespasiano (MG), para depois dar sumiço ao corpo. Eliza desapareceu no dia 4 de junho, quando saiu do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a jovem paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno. No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de quatro meses, estava lá. A atual mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado. Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em dois depoimentos, admitiu participação no crime. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos relatou que a ex-amante de Bruno foi levada do Rio para Minas Gerais, mantida em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola ou Neném, que a estrangulou e esquartejou seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais para seus cães. No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram presos por envolvimento no crime.

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