terça-feira, 5 de outubro de 2010

Simon estralhaçou o PMDB do Rio Grande do Sul, pediu demissão e foi para casa

O senador Pedro Simon foi o grande artífice de monumental destruição do PMDB no Rio Grande do Sul. Ele presidiu o partido até domingo. Antes disso, fez todas as manobras política erradas possíveis. E se mostrou o mais errático possível. Em uma hora dizia que apoiava Dilma Rousseff. Em outra hora declarava o apoio para Marina Silva. Ou seja, até parece que havia método em seu erratismo, que o mesmo era deliberado. No domingo, depois de constatação do monumental fracasso eleitoral do partido, ele anunciou placidamente a sua renúncia ao cargo de presidente do Partido no Estado. Antes disso, saboreou, é claro, o prazer de haver promovido nas urnas a derrota na campanha de reeleição do deputado federal Eliseu Padilha, seu maior contestador dentro do partido. Padilha foi miseravelmente enganado por dirigentes municipais do PMDB no Rio Grande do Sul, afinados com Pedro Simon e seus acólitos, que lhe prometeram um apoio que desapareceu na contagem das urnas. Essa foi a "vingança do turco". Pedro Simon, há mais de 20 anos, desdobra-se em elogios para o PT, e tem especial predileção por Tarso Genro entre os políticos petistas do Rio Grande do Sul. Ele se retira da presidência do partido deixando ao relento um exército de seguidores que ficam sem ter o que fazer, nem a quem seguir. É a derrocada total. Os que restam com mandatos no PMDB serão facilmente recrutados pelo petista Tarso Genro, em troca de "uns carguinhos" no governo estadual, em uma reedição da "política do Busatto".

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