terça-feira, 12 de outubro de 2010

Presidente do PT mostra desespero, condena "argumentos medievais" do adversário e ameaça

Em uma sinalização de que a campanha de Dilma Roussef (PT) à Presidência está em crise, o presidente do partido, José Eduardo Dutra, disse nesta terça-feira que seus aliados não vão deixar "ataques" sem resposta no segundo turno. José Eduardo Dutra disse que os aliados da petista não vão "aceitar calados" as "acusações" de José Serra (PSDB). Apesar de negar mudança de tática na estratégia petista, Dutra disse que Serra usou "argumentos medievais" para atingir a imagem de Dilma. "Eles têm uma campanha na televisão, no debate político. Ao mesmo tempo no submundo, nos subterrâneos, têm uma campanha com argumentos absolutamente medievais. Todo mundo que tem computador em casa está vendo isso", disse. Como é típico de petista, ele está invertendo a realidade e dando a interpretação que interessa ao PT. O que os petistas como ele não suportam é que não podem controlar o gigantesco levante que se formou no Brasil, na Internet, e nas redes sociais, contra a candidatura petista de Dilma Rousseff, e suas opções pela morte, como foi denunciado pela CNBB e outras igrejas evangélicas. Numa referência velada à acusação de que Dilma seria favorável ao aborto, Dutra disse que é "inadmissível para o Brasil no século 21 ter uma eleição presidencial que é pautada por temas que podiam fazer sucesso na idade média". Só porque ele quer. Dilma Rousseff está atacando Serra porque deseja que ele reaja, para ela se vitimizar, e aí aliviar a enorme rejeição levantada no País ao fato de ela apoiar o aborto, a carnificina que se instalaria no País com a legalização que ela deseja.

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