quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Premiê dá apoio a juramento de lealdade ao Estado judaico em Israel

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou nesta quinta-feira seu apoio a uma proposta de alteração da lei do país que propõe que não judeus que quiserem obter a cidadania israelense tenham que jurar lealdade ao Estado de Israel "como Estado judaico e democrático". Um comunicado divulgado pelo gabinete de premiê diz que "Estado judaico e democrático é um termo aplicado na legislação em Israel, portanto deve constar da declaração de lealdade de qualquer pessoa que deseja receber a cidadania israelense". A alteração da lei será votada, pelos membros do governo, no próximo domingo e depois será encaminhada ao Parlamento, no qual deverá ser aprovada por uma ampla maioria. O projeto colocará obstáculos para os palestinos que pedem cidadania depois de se casarem com mulheres árabes israelenses. Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira mostra aumento do apoio da população israelense aos partidos de direita. Se as eleições fossem hoje, o Likud de Netanyahu conquistaria 33 em vez das atuais 27 cadeiras no Parlamento. O Israel Beitenu aumentaria sua participação de 15 para 21 assentos. De acordo com o ministro de Meio Ambiente, Gilad Erdan, que apoia a lei, a obrigação do juramento não incluirá imigrantes judeus que quiserem obter a cidadania israelense. "Para os imigrantes judeus existe a lei do Retorno", disse Erdan, integrante do Likud. A lei do Retorno confere cidadania automática a todos os judeus do mundo que imigrarem para Israel (é o aliá).

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