terça-feira, 5 de outubro de 2010

Ex-diretor dos Correios depõe por três horas na Polícia Federal

Durou três horas o depoimento do ex-diretor dos Correios Marco Antonio Oliveira na Polícia Federal no inquérito que investiga tráfico de influência no governo Lula por meio de empresa ligadas aos filhos da ex-ministra petista Erenice Guerra, braço direito de Dilma e sua indicada para ocupar o ministério. Segundo o advogado que o acompanhou, Marco Antonio respondeu a todas as perguntas, cerca de 50. Ela não foi indiciado ao final do depoimento. O consultor Rubnei Quícoli disse que Marco Antonio lhe pediu R$ 5 milhões para pagar "contas" da candidata Dilma Rousseff e de Erenice Guerra. O dinheiro seria parte de pagamento para a liberação de um empréstimo de interesse de Quícoli no BNDES que seria liberado com a intermediação da Capital Consultoria e Assessoria, empresa de lobby operada pelo filho de Erenice e o sobrinho do ex-diretor dos Correios, Vinícius Castro, à época funcionário da Casa Civil. Quícoli apresentou os números de duas contas bancárias em Hong Kong que lhe foram repassados pelo genro de Marco Antonio, Roberto Ribeiro, onde o dinheiro deveria ser depositado. O consultor se negou a fazer o pagamento e teve o empréstimo no BNDES negado.

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