terça-feira, 19 de outubro de 2010

Cuba libera mais presos políticos dispostos a aceitar o degredo

Cuba continua libertando presos com a condição de que deixem o país, agora oferecendo também a opção de exílio para alguns dissidentes que estão em liberdade condicional para que o regime cubano se veja livre da oposição. A iminente libertação de três presos que não estavam na relação de 52 pessoas que haviam sido negociadas com a Igreja Católica sugere que o ditador Raúl Castro continuará esvaziando prisões. Nos últimos dias, as autoridades ofereceram também a saída de Cuba de sete dissidentes que estão em liberdade condicional, entre eles o economista Oscar Espinosa Chepe. "Fomos informados de que decidiram nos dar a saída definitiva do país. Respondemos que não tínhamos interesse", disse Espinosa. "É evidente que querem se ver livres da gente", acrescentou. As autoridades comunistas de Cuba consideram que Espinosa Chepe e outros dissidentes são "mercenários" pagos pelos Estados Unidos. Os 39 presos que aceitaram até agora o degredo na Espanha o fizeram com suas famílias, a maioria ativista de grupos de oposição como as Damas de Branco. Os 13 que não querem ir embora continuam atrás das grades, embora as autoridades tenham prometido libertá-los, no máximo, até meados de novembro.

Nenhum comentário: