sábado, 25 de setembro de 2010

Ministério Público denuncia filha de ex-ministro do TSE assassinado

O Ministério Público do Distrito Federal denunciou na sexta-feira a arquiteta Adriana Villela como mandante do assassinato de seus pais, o ex-ministro José Guilherme Villela, do Tribunal Superior Eleitoral, e Maria Carvalho Villela, e da empregada da família, Francisca Nascimento da Silva. Os três foram mortos com 73 facadas no dia 28 de agosto do ano passado, no apartamento onde moravam, em uma quadra nobre de Brasília. A investigação conduzida pela Polícia Civil foi marcada por uma série de atropelos, orientada inicialmente pelas "visões" recebidas pela vidente Rosa Maria Jaques. O promotor Maurício Miranda, do Tribunal do Júri de Brasília, afirma que o inquérito, com cerca de 6 mil páginas, distribuídos em mais de 20 volumes, contém provas periciais e testemunhais "bastantes contundentes". O promotor diz que continuam em andamento as investigações para identificar os executores e outras pessoas envolvidas no crime. A Coordenação de Investigação de Crimes contra a Vida pediu a prisão temporária da delegada Martha Vargas, que conduziu a primeira fase de investigação, e de seu auxiliar, o agente José Augusto Alves, além da vidente Rosa Maria Jaques e de seu marido João Tochetto.

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