domingo, 19 de setembro de 2010

Dilma tomava cafezinho com Erenice Guerra, mas recusa convite de Álvaro Dias para depor no Senado

A presidenciável petista Dilma Rousseff (PT) ironizou a decisão do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) de convidá-la para prestar esclarecimentos à Casa diante das denúncias de corrupção na Casa Civil. O tucano disse no sábado que pretende apresentar nesta segunda-feira um requerimento convidando a petista a falar sobre o tema. A convocação não é obrigatória. "O senador Alvaro Dias sistematicamente tenta tumultar essas eleições. Eu ja fui acusada de tudo. Convite do senador Alvaro Dias eu não aceito nem para cafezinho", afirmou Dilma. Claro, ela prefere tomar cafezinho com Erenice Guerra, Renan Calheiros, José Sarney, José Dirceu, José Genoíno, e por aí vai. Já com um senador da República, da oposição, ela não aceita. É natural, claro. A presidenciável afirmou que o requerimento é, na verdade, a tentativa de se "criar um factóide" na disputa eleitoral. Factóide, é? Um imenso mar de lama, corrupção transbordando por todo lado, gavetas cheias de propinas para funcionários do ministério que ela dirigiu, e isso é "factóide"? Dilma questionou a informação de que o advogado Vinícius de Oliveira Castro, ex-assessor da Casa Civil, teria recebido propina de R$ 200 mil como comissão por compra de remédio contra gripe suína. "Não só eu, mas todo ministro e ex-ministro da Saúde sabe que os processos licitatórios dentro da saúde nada tem a ver com a Casa Civil. Estranha essa reportagem", afirmou Dilma.

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