quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Dilma defende saída de indicados por Erenice se obtiveram cargo por amizade

Dizendo não ter levado Erenice Guerra para o governo por critério de amizade, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou na tarde desta quarta-feira que defende a exoneração de todas as pessoas indicadas por sua ex-braço-direito caso elas tenham obtido o cargo por causa de parentesco ou amizade. "Não sou a favor da indicação de parentes, nem sou a favor da indicação por critérios de amizade. Se houve indicação por parentesco e critério de amizade, sim, sou a favor da exoneração de todos os indicados por Erenice", afirmou. Dilma foi a responsável por levar Erenice, que perdeu o cargo de ministra da Casa Civil na semana passada sob acusação de tráfico de influência, ao governo, mas negou que tenha feito isso por amizade. "Não indiquei porque era minha amiga, indiquei Erenice porque era uma pessoa que conheci na transição do governo, que era do setor elétrico, advogada competente da área". A petista voltou a defender sua ex-secretária-executiva dizendo que é preciso esperar a apuração para saber se ela teve culpa. Como exemplo, afirmou que sua campanha foi acusada por três meses de ser responsável por vazamentos na Receita Federal. "Agora aparece uma moça que mostra, e a investigação confirma isso, pra quem vendia, por quanto vendia, pra quem vendia. Eu pergunto: quem é que paga o meu prejuízo político?"

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