quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Coligação de Serra recorre ao TSE e acusa Dilma de abuso de poder político e uso da máquina

Ao entender que a campanha de Dilma Rousseff pode estar por trás da quebra de sigilo fiscal de cinco pessoas ligadas ao presidenciável José Serra, entre elas da filha dele, Verônica Serra, a coligação “O Brasil Pode Mais” entrou com ação, nesta quarta-feira, no Tribunal Superior Eleitoral acusando a petista de uso da máquina pública e abuso de poder político. A coligação de Serra pede a investigação do caso e a punição dos culpados com base na Lei Complementar 64, de 1990, que trata dos casos de inelegibilidade. Desta forma, se as acusações forem confirmadas pela investigação da Justiça Eleitoral, Dilma poderia perder o registro de candidatura, o que praticamente impossível, tendo em vista o tribunal superior eleitoral que o País dispõe. A campanha tucana também pede ao Tribunal Superior Eleitoral investigação contra o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, candidato ao Senado pelo PT; contra os jornalistas Amaury Junior e Luiz Lanzeta, e ainda contra o secretário-geral da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, e o corregedor-geral do órgão, Antônio Carlos Costa D’Avila. Na representação foram anexadas reportagens que revelaram a existência de um grupo de inteligência montado pela campanha de Dilma para fabricar dossiês contra adversários políticos. Fernando Pimentel era o responsável pela contratação do grupo, do qual faziam parte Amaury e Lanzeta. A coligação acusa ainda o secretário e o corregedor da Receita de não darem transparência necessária às investigações sobre a quebra de sigilo dos tucanos. Para a campanha tucana, a violação dos sigilos fiscais de Verônica Serra, filha do presidenciável tucano, além de outros quatro tucanos ligados ao alto escalão do partido, o PT se valeu de informações sigilosas da Receita Federal para atingir interesses políticos. Tudo parece indicar que é uma iniciativa tardia dos oposicionistas. Ele deveriam ter feito isso há oito anos. Agora, sem oposição, os brasileiros devem se preparar para o pior. Quem já conheceu o Brasil sem oposição, sabe o que isso representa.

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