quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Lula critica grandes potências por imposição de sanções contra Irã

O presidente Lula criticou nesta terça-feira as grandes potências pela imposição de sanções contra o Irã como punição pelo controverso programa nuclear do País. "Os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, França, Reino Unido, China e Rússia) deveriam falar com o Irã. Não é possível que não se dialogue quando se quer a paz", disse Lula durante a cúpula do Mercosul, na cidade argentina de San Juan. Nesta terça-feira, os Estados Unidos anunciaram medidas para tornar mais difícil para o Irã burlar as sanções impostas devido ao seu controverso programa nuclear. O governo norte-americano listou 21 empresas em seis países que seriam controladas por Teerã. As empresas (bancos, firmas mineradores e de outros setores, muitas delas baseadas na Europa e no Japão) são acusadas de servirem de "fachada" para o governo do Irã. Entre as empresas sancionadas estão dois bancos na Belarus, duas empresas de investimentos na Alemanha e companhias mineradoras e de engenharia no Japão, Alemanha, Itália e Luxemburgo. O Conselho de Segurança da ONU adotou, em 9 de junho, uma resolução que reforçou as sanções internacionais contra Teerã, diante das evidências de que o país está fabricando uma bomba atômica. A iniciativa foi seguida de rígidas sanções unilaterais impostas pelos Estados Unidos e da União Européia. Também nesta terça-feira, o governo do Irã indicou que rejeitará a proposta de Lula de conceder asilo político à Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, condenada à morte por apedrejamento, por suposta adultério, classificando a oferta como "emotiva e desinformada". A ditadura nazista islâmica do Irã escalou um funcionários de terceira escalão para dar resposta a Lula.

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