sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Fluxo de estrangeiros cresce nos hospitais

Hospitais de ponta de São Paulo registram aumento de pacientes estrangeiros e estão investindo em equipes profissionais bilíngues para atendê-los não só dentro da unidade, mas também para ajudá-los com a hospedagem, documentos e lazer. Todos eles têm certificações internacionais, que possibilitam o reembolso das despesas médicas pelos seguros-saúde do paciente. O Hospital Israelita Albert Einstein, que atende há uma década pacientes estrangeiros, recebe anualmente 4.800 pessoas de outros países, a maioria vinda da América Latina, dos Estados Unidos e de Angola. O movimento tem aumentado 15% a cada ano, afirma Claudio Lottenberg, presidente da instituição. O Hospital Sírio-Libanês mais do que quintuplicou o atendimento a estrangeiros entre 2006 e 2009 (de 387 para 2.190). Segundo Antonio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico do hospital, norte-americanos, franceses e angolanos têm sido os principais clientes. O HCor (Hospital do Coração) recebe mensalmente cem pacientes estrangeiros para cirurgias cardíacas de alta complexidade, ginecologia, cirurgia plástica, ortopedia e check-up. A gerente comercial do hospital, Fernanda Crema, estima que, neste ano, o aumento do fluxo seja 50% maior do que em 2009. Atualmente, os atendimentos internacionais representam 1% do faturamento do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, segundo José Henrique do Prado Fay, superintendente executivo. No ano passado, os atendimentos representavam 0,5% do faturamento, estimado em R$ 384,4 milhões.
No Samaritano, 3% do total de atendimentos são de pacientes estrangeiros, especialmente da América Latina. O turismo médico responde por 18% dos hóspedes dos hotéis paulistanos e a permanência na capital é de três dias em média.

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