segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dilma critica Serra por esconder Fernando Henrique Cardoso em sua campanha

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, rebateu nesta segunda-feira críticas de que tira proveito de obras nas favelas de Paraisópolis e Heliópolis, em São Paulo, enquanto o governo federal colocou valores "irrisórios" no local. Ela também atacou seu principal oponente, José Serra (PSDB), por esconder "sistematicamente" o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de quem foi ministro, na sua campanha. Dilma reconheceu que os investimentos em saneamento e moradia ainda não são "suficientes". "Se me perguntar: 'é suficiente?' Eu falarei para vocês: 'está longe de ser suficiente'. Nós ainda temos um caminho longo para percorrer, mas eu lamento muito que exista este nível de distorção a respeito da obra de Paraisópolis e de Heliópolis", afirmou a petista. Dilma disse que vai continuar investindo "pesadamente" em saneamento, mas evitou se comprometer com metas. "Não posso assumir compromisso de uma meta pré-estabelecida na área de saneamento em nome de todos os prefeitos, é um processo que ou é feito em parceria, ou não acontece", disse ela. Perguntada se estava "sentando na cadeira' antes da hora", por causa dos boatos de que já estariam em negociação cargos no seu governo, Dilma afirmou que essa "é uma característica do PSDB": "Quem literalmente sentou na cadeira antes da eleição foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que ele, Serra, esconde sistematicamente", disse. Dilma. E acrescentou: "Eu não quero ser azarada igual certos líderes políticos que governaram este País".

Um comentário:

julio disse...

Dilma mascara a sua verdadeira face, e o tempo mostrará aos ingênuos eleitores, se eleita, a sua forma autoritária e soberba de atuar, sem realizar as suas promessas. E vai trazer problemas de relacionamento interno no próprio partido. Quem viver verá. Ela está louca pelo poder. Está prometendo revolucionar o país, ou seja, fazer justamente o que ela e o governo Lula não fizeram em oito anos: não combateram a dívida social; o Nordeste brasileiro concentra as maiores camadas de povos desassistidos; a dívida interna pública é da ordem de 1, 600 trilhão de reais; a saúde pública é uma vergonha; a falta de segurança pública idem; as escolas públicas têm qualidades sofríveis; a reforma agrária é uma piada; os velhinhos aposentados do INSS estão endividados até depois de mortos com o Empréstimo Consignado, que fez a alegria dos banqueiros; a malha rodoviária federal esburacada mostra o retrato do governo; dentro de poucos anos, haverá uma legião de devedores de crediários de empresas, que, incentivados irresponsavelmente pelo governo, compraram sem poder pagar eletrodomésticos, carros etc. Agora, ela, Dilma Rousseff, surge do nada para dizer que tem a vara mágica para resolver o que o seu governo Lula não fez. Parece piada. É ter muita ousadia para enganar o povo com suas imposturas, ou seja, não tem nenhuma cerimônia para iludir o populacho xucro, e o pior: pessoas medianas e intelectuais também se deixam levar pelas lábias e fantasiosas promessas irrealizáveis da esperta ex-guerrilheira e burguesa, Dilma Rousseff, defensora fajuta do proletariado brasileiro.