quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Conselho de Segurança da ONU vai avaliar conflito entre Líbano e Israel

O Conselho de Segurança da ONU vaii mediar a disputa diplomática gerada pela troca de tiros entre as tropas do Líbano e de Israel na fronteira, que deixou ao menos cinco mortos. O governo israelense criticou duramente o governo libanês, a quem acusou pelo confronto. O primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, instruiu as forças militares a responderem a qualquer ataque: "Israel respondeu e vai continuar a responder no futuro a qualquer tentativa de estragar a calma na fronteira e prejudicar os moradores de Israel e os soldados que os protegem". O ministro de Defesa, Ehud Barak, alertou o Líbano a evitar "mais provocações" e disse esperar que a comunidade internacional condene o incidente. O Ministério de Relações Exteriores de Israel acusou o Líbano de violar a resolução 1701 do Conselho de Segurança, que suspendeu as hostilidades entre os dois lados na guerra de 2006 entre Israel e o grupo libanês Hizbollah. A resolução determina a interrupção do tráfico de armas e proíbe armas não autorizadas na região entre o rio Litani e a Linha Azul, a fronteira monitorada pela ONU entre Israel e o Líbano. As tropas israelenses e libanesas trocaram fogo mais cedo na tensa fronteira entre os dois países, nos confrontos mais sérios desde o fim da guerra há quatro anos. Ao menos três soldados libaneses, um jornalista e um oficial israelense morreram. Os militares israelense faziam uma operação de rotina na região da fronteira, em Misgav Am, para podar uma vegetação que atravessava os dois países. A ação, afirma ocorreu somente dentro do território israelense. Os soldados israelenses foram então alvo da ação de sniper (franco-atirador) libanês. No verão de 2006, depois da captura pela organização terrorista islâmica Hizbollah de dois soldados israelenses na fronteira, mas em território israelense, uma guerra de 34 dias foi travada entre Israel e esta organização terrorista, que resultou na morte de mais de 1.200 libaneses e 160 israelenses.

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