terça-feira, 31 de agosto de 2010

Colômbia descarta criar áreas desmilitarizadas para diálogos de paz com guerrilhas

O governo da Colômbia não vai dar o controle de zonas do país a grupos armados ilegais para criar áreas desmilitarizadas, em busca de avanços nos diálogos de paz, anunciou o ministro do Interior, Germán Vargas, nesta terça-feira. O ministro esclareceu que o presidente Juan Manuel Santos mantém aberta a porta para uma negociação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, organização terrorista e traficante de cocaína) e o Exército de Libertação Nacional (ELN), mas sem estabelecer zonas de onde a polícia e o Exército tenham de sair. "O governo não quer fazer uso desses recursos, não haverá novamente zonas de desobstrução no território nacional. O governo renuncia a ter essa faculdade que não pensa utilizar", disse Vargas. Entre 1992 e 2002, o governo de Andrés Pastrana aos terroristas e traficantes de cocaína das Farc o controle territorial de uma zona de 42 mil quilômetros quadrados, duas vezes o tamanho de El Salvador, que serviu de sede a uma negociação fracassada de paz. Além de servir de sede aos diálogos mentirosos de paz, a organização terrorista e traficante de cocaína utilizou a região para esconder sequestrados, proteger seus líderes, traficar armas e drogas, assim como para escapar de operações militares após ataques cometidos nas imediações do enclave rebelde. As Farc são consideradas organização terrorista e traficante de cocaína pelos Estados Unidos e por todos os países membros da União Européia. No Brasil, os jornalistas esquerdistas e filopetistas que dominam todas as redações de veículos de comunicação (jornais, rádios, televisões e revistas) fazem questão de usar eufemismos para se referir às Farc e aos seus membros, chamando-os de rebeldes ou guerrilheiros, mas nunca do que exatamente são, terroristas e traficantes de cocaína. Aliás, curiosamente, em sua entrevista ao Jornal da Globo, na segunda-feira, a candidata petista confirmou considerar que os membros das Farc são terroristas e traficantes de cocaína. Mas, o assunto passou batido, sem maiores comentários.

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