Regina da Silva, de 41anos, tesoureira da Igreja Universal nos Estados Unidos, está proibida de voltar ao Brasil por tempo indeterminado. A próxima audiência do processo contra ela está marcada para o dia 15 de setembro. Regina da Silva é acusada pela Promotoria de Justiça de Nova York de armar um esquema de fraudes e falsificações para a obtenção de empréstimos hipotecários no valor de US$ 22 milhões (pouco menos de R$ 40 milhões). Na semana passada, ela foi levada de algemas a um tribunal de Nova York, onde ouviu as acusações e se declarou inocente. A tesoureira deixou a corte depois de pagar fiança de US$ 10 mil (R$ 17,5 mil) e ter o seu passaporte apreendido. Segundo comunicado divulgado na semana passada pela promotoria, Regina da Silva enganou o governo e o Signature Bank ao fraudar solicitações de 11 empréstimos feitos em nome da Igreja Universal. Entre março de 2006 e outubro de 2008, de acordo com os promotores, a tesoureira declarou falsamente, em seis petições, ter feito reuniões em duas unidades da Universal de Nova York para que os fiéis aprovassem os empréstimos hipotecários.
Mas, diz a acusação, as reuniões nunca ocorreram. O destino do dinheiro ainda é alvo de investigação. Regina da Silva é acusada de apropriação indébita, falsificação de documentos, declaração falsa e esquema fraudulento. As penas previstas na lei norte-americana variam de 4 a 25 anos de prisão.
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