sexta-feira, 23 de julho de 2010

Serra promete manter proibida prática do aborto no Brasil

O candidato José Serra (PSDB) prometeu, se for eleito, manter proibida a prática do aborto no Brasil. Serra disse que não pretende mudar a lei atual que, apesar de vedar o aborto, determina que a rede pública de saúde dê assistência a mulheres que têm complicações provocadas pela interrupção da gravidez. "No que depender de iniciativa do Executivo, porque deputado e senador pode tomar, eu não procurarei mudança na lei atual. Ficará como está", disse ele. Na quarta-feira, o bispo dom Luiz Gonzaga Bergonzini (Guarulhos) pregou boicote à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República por considerar o PT favorável ao aborto. Apesar do artigo não transmitir a posição oficial da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, uma entidade francamente filopetista), o texto foi publicado no site da entidade. Serra também disse que não pretende legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo se assumir a Presidência. Na opinião do tucano, as relações homoafetivas não são de responsabilidade do Estado. "É um assunto que Estado não entra, é problema das pessoas. Cada crença tem a sua orientação. Se uma igreja não quer casar, mesmo reconhecendo união civil, a igreja não pode ser obrigada a isso. Se duas pessoas querem viver juntas, ter herança, é problema delas, não é do Estado", afirmou ele. O candidato fez as declarações durante gravação do programa "3 em 1", série da TV Brasil que vai entrevistar os três candidatos à Presidência líderes nas pesquisas.

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