sábado, 10 de julho de 2010

Pressão internacional obriga regime fascista do Irã a suspender morte por apedrejamento de mulher

O regime fascista islâmica do Irã voltou atrás nesta sexta-feira na decisão de apedrejar até a morte uma mulher de 43 anos condenada por adultério, em um caso que mobilizou a opinião pública internacional. Mas, o advogado da mulher, Sakineh Mohammadi Ashtiani, diz que ela ainda pode ser executada por outro método. "Segundo a informação das autoridades judiciais competentes no Irã, a condenada não será executada por apedrejamento", informou a embaixada do Irã no Reino Unido, em comunicado divulgado na noite de quinta-feira e publicado na íntegra na sexta-feira pelo jornal britânico "The Times". O texto não disse em nenhum momento que a pena de morte foi revogada. O advogado de Ashtiani, Mohammad Mostafavi, disse que sua cliente "continua na prisão" e que não foi informada de nenhuma decisão das autoridades iranianas de suspender a sentença. "Não diz se a pena foi anulada, se foi trocada por outra, se será solta ou se haverá um novo julgamento", disse o advogado. Mãe de dois filhos, Ashtiani recebeu 99 chicotadas após ter sido considerada culpada, em maio de 2006, de ter uma "relação ilícita" com dois homens. Depois, foi declarada culpada de "adultério estando casada", crime que sempre negou, e condenada a morte por apedrejamento. O recente anúncio de que a aplicação da pena "poderia ser iminente" despertou uma grande mobilização internacional, e países como França, Reino Unido, Estados Unidos e Chile expressaram suas críticas à decisão de Teerã. O filho da condenada, Sajad, explicou ao jornal britânico "The Guardian" que falou com a mãe e ela se mostrou esperançosa com a mobilização internacional. "Deram-me permissão para falar com ela e estava muito agradecida com todas as pessoas do mundo por apoiá-la", disse por telefone ao jornal: "Foi a primeira vez em anos que escutei alguma esperança na voz de minha mãe." A Anistia Internacional pediu nesta sexta-feira que o Irã perdoe a vítima, alegando que "uma simples mudança do método de execução" não era suficiente diante da "injustiça". "Castigar, e em alguns casos executar as pessoas, por manterem relações nas quais há consentimento mútuo, não é assunto do Estado", declarou Hassiba Hadj Sahraoui, vice-diretora do programa Oriente Médio da Anistia. A organização afirmou em comunicado que há pelo menos outros dez casos de pessoas condenadas a morte por apedrejamento. Os vagabundos do Itamaraty de Lula apóiam esse regime facínora fascista islâmico do Irã.

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