quarta-feira, 14 de julho de 2010

Polícia suspeita que amante ajudou a esconder Bruno

A Polícia Civil de Minas Gerais pretende convocar para prestar depoimento Fernanda Gomes de Castro, de 32 anos, amante do goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes Souza. Ela passou a ser investigada no inquérito que apura o desaparecimento de Eliza Samudio, de 25 anos, ex-amante do jogador e que tentava provar na Justiça que Bruno é pai de seu filho de cinco meses. A polícia suspeita que Fernanda teria ajudado Bruno a se esconder depois que a prisão temporária do goleiro foi decretada. Conforme depoimento do adolescente de 17 anos, primo de Bruno, Fernanda estaria com o jogador e teria recebido Eliza e o bebê em seu condomínio, no Rio de Janeiro, quando a vítima estava sendo levada de um hotel na capital fluminense para Esmeraldas (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte. A polícia suspeita que Fernanda tenha seguido para Minas Gerais com o goleiro e o bebê de Eliza em uma BMW emprestada por uma concessionária, enquanto a vítima foi levada na Range Rover de Bruno, dirigida pelo braço direito do jogador, Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão. A amante de Bruno teria permanecido no sítio até o dia 7, no período em que Eliza estava sendo mantida em cárcere privado, quando retornou para o Rio de Janeiro. Ela também teria ajudado o goleiro a se esconder após a apreensão do adolescente de 17 anos, que contou à polícia sobre o sequestro e morte de Eliza. A delegada Ana Maria Santos, chefe da Delegacia de Homicídios de Contagem, disse nesta terça-feira que os primeiros indícios envolvendo Fernanda foram levantados pela Polícia Civil do Rio de Jnaieor e que seu nome já foi citado em depoimentos: "Com certeza, nós vamos enveredar por esse caminho. A polícia do Rio estaria verificando essa situação e, assim que for o caso, a buscaremos para prestar depoimento. Na segunda-feira, os delegados responsáveis pelo inquérito requisitaram um novo depoimento de Elenilson Vitor da Silva, administrador do sítio do goleiro em Minas Gerais. Elenilson, que primeiro negou, mas depois admitiu ter visto Eliza no sítio, afirmando que a jovem ficava a maior parte do tempo em um quarto na residência, onde era agredida, havia sido levado na segunda-feira para o Departamento de Investigação.

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