terça-feira, 20 de julho de 2010

Polícia civil mineira afasta delegadas da investigação do caso Eliza e do goleiro Bruno

A Polícia Civil de Minas Gerais afastou as delegadas Alessandra Wilke e Ana Maria Santos das investigações envolvendo o goleiro Bruno Fernandes, acusado de participar do assassinato de sua ex-amante, Eliza Samudio. De acordo com o chefe da Polícia Civil, Marco Antonio Monteiro, o delegado Edson Moreira passa a presidir o inquérito. Segundo Monteiro, as medidas "visam dar prioridade absoluta à apuração, restringindo o acesso a informações para resguardar o trabalho para conclusão do inquérito com agilidade, no menor tempo possível". O afastamento ocorre após a Corregedoria da polícia mineira anunciar que iria investigar o vazamento de um vídeo em que Bruno nega envolvimento no crime. O vídeo, feito durante o vôo em que Bruno e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, eram transferidos do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, foi divulgado pelo "Fantástico", da TV Globo, no domingo. A delegada Alessandra Wilke foi responsável pela transferência, mas as duas acompanharam os suspeitos no vôo. No vídeo, Bruno diz que ficou chocado com as atitudes tomadas por Macarrão, seu amigo e braço direito, e afirma que não sabia o que havia acontecido com Eliza. Ele disse que se assustou quando viu o filho dela com o amigo, e perguntou o que estava havendo. Segundo ele, Macarrão teria dito que deu dinheiro para Eliza e que ela havia deixado o menino com ele e ido embora. Como tinha que se apresentar no Flamengo, Bruno, então, teria chamado a ex-mulher, Dayanne de Souza, para ajudá-lo com o bebê. Ele disse que achou que Eliza estaria "armando" alguma coisa novamente. De fato, as duas delegadas pareciam estar deslumbradas com o brilho das câmeras de televisão durante essa investigação.

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