quarta-feira, 7 de julho de 2010

O video com a reportagem sobre o estupro de Florianópolis envolvendo a família Sirotski

Na noite de domingo a Rede Record divulgou uma longa reportagem sobre o episódio envolvendo um neto de Jaime Sirotski, fundador da RBS, em Florianópolis, no estupro de uma garotinha de 13 anos. O episódio vinha sendo mantido em sigilo há cerca de 40 dias, e caminhava para o abafamento. Apesar do silêncio da mídia, quebrado pela reportagem da Rede Record, o assunto chegou a um impressionante número de pessoas devido à coragem de um jornalista, que comanda o blog Tijolaços, e que revelou toda a trama, inclusive dando os nomes dos personagens envolvidos. O outro garoto envolvido no estupro, também de 14 anos, é filho de um delegado de Polícia Civil de Santa Catarina. Em toda a sua existência, provavelmente o grupo RBS nunca teve uma situação tão constrangedora e que serviu de teste maior para a sua credibilidade. Como os negócios da família Sirotski orbitam em torno dos veículos de comunicação, como a mercadoria com a qual a RBS trata é a informação, e o direito do público a ser informado, justo em um caso envolvendo um membro da sua família é que a direção da RBS deveria ter sido firme e determinado que seus jornalistas empregassem todos os esforços na cobertura do fato. Internamente, dentro de seus apartamentos e suas casas, cuidariam do drama familiar, íntimo. Uma família que mexe com comunicação tinha que estar preparada para uma situação desse tipo, e saber como agir quando se apresentasse a situação. O estupro aconteceu no dia 14 de maio e a investigação está sendo conduzida pela 6ª Delegacia de Polícia de Florianópolis. O auto de apuração foi concluído somente na última sexta-feira e enviado para o Juizado da Infância e da Juventude, com a juíza Andréa Bernardo e a promotora Walkirya Ruicir Danielski. Passado tanto tempo, a polícia catarinense ainda aguarda os resultados de dois exames que estão sendo feitos pelo Instituto Geral de Perícias (IGP). O exame toxicológico na menina de apenas 13 anos identificará a substância ingerida na noite em que foi submetida a estupro (ela sofreu o chamado golpe Boa Noite, Cinderela). E uma perícia nos computadores apreendidos nas casas dos dos garotos acusados vai dizer se diálogos pela internet que tratam do caso são verdadeiros. Os diálogos também foram divulgados pelo blog Tijoladas. Veja a seguir a reportagem produzida pela Rede Record.

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