terça-feira, 13 de julho de 2010

Justiça paulista recebe processo contra a ricaça petista Marta Suplicy

A Justiça de São Paulo abriu ação civil contra a ex-prefeita petista, a ricaça Marta Suplicy (2001-2004), por ato de improbidade administrativa e danos ao Tesouro municipal no montante de R$ 2 milhões. Segundo o Ministério Público Estadual, a ricaça petista Marta Suplicy, candidata de seu partido ao Senado Federal e agora ré, violou os princípios da honestidade, moralidade, economicidade e eficiência ao autorizar a contratação sem licitação de empreiteira para construção do piscinão no Córrego Aricanduva, em fevereiro de 2002. O processo foi aberto pela juíza Maria Gabriela Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública da Capital, que acolheu acusação da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público Social, do Ministério Público Estadual. “As provas colhidas conferem sustentabilidade inicial às acusações feitas”, assinala a juíza. A investigação foi conduzida pelo promotor Marcelo Daneluzzi. Ele destaca que o Tribunal de Contas do Município julgou ilegal a dispensa de licitação, o contrato e as despesas decorrentes. A obra foi estimada inicialmente em R$ 14 milhões, mas saiu por R$ 22, 1 milhões, mais de 50% superior ao previsto. São citados Roberto Bortolloto, então secretário de Infraestrutura Urbana, e a empreiteira Queiroz Galvão. “A completa ausência de projetos impediu a racionalização de gastos”, sustenta o promotor Daneluzzi. A ricaça petista também está denunciada no processo fraudulenta da licitação do lixo da prefeitura de São Paulo. Esse é um processo que deve ganhar o prêmio Tamanduá, pela sua lentidão. Até agora o juiz de primeiro grau não se manifestou nele.

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