domingo, 25 de julho de 2010

Jornal esquerdista Le Monde tem novo controle societário e precisa se ajustar

Um trio de empresários está assumindo o comando do jornal esquerdista parisiense Le Monde. A notícia foi anunciada no final do mês passado como salvação do tradicional diário francês endividado há anos. Mas, segundo especialistas, se a redação de jornalistas esquerdóides não ajustar suas contas, de nada terá adiantado a negociação. Para a compra ser efetivada, a proposta dos empresários Matthieu Pigasse, Pierre Bergé, e Xavier Niel teve de ser aprovada pelo conselho do jornal. Os valores envolvem 110 milhões de euros. Pigasse (diretor do banco Lazard), Bergé (ex-parceiro do estilista Yves Saint-Laurent), e Niel (bilionário que fez fortuna na internet, incluindo pornografia) emprestarão 10 milhões de euros ao jornal. No jornal Le Monde, os jornalistas franceses esquerdóides, através da SRM (Sociedade dos Redatores do Monde), têm poder de decisão sobre os rumos do jornal. Não é sobre a linha editorial, mas sobre os rumos da própria empresa dona do jornal. Desde 1985, houve sete processos de recapitalização do Le Monde. Ou seja, fica evidente que a competência dos jornalistas é nula para gerir uma empresa. Mais do que isso, um jornal vive do seu prestígio. O Le Monde, desde o final da década de 70, com o fim das lutas de independência nacional, perdeu o rumo. Enveredou por um esquerdismo primata, pretendendo ser o porta-voz da nova revolução mundial, em uma retomada do ideário socialista. A tal ponto que o Le Monde é um dos pais do Forum Social Mundial, criado junto com o petismo nacional. Isso tornou o jornal uma coisa supérflua, um mamute das idéias. O destino irreversível do Le Monde é o fechamento das portas, por absoluta falta de leitores.

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