sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ingrid Betancourt pede US$ 6,8 milhões à Colômbia por sequestro

A política franco-colombiana Ingrid Betancourt, que passou mais de seis anos como refém de terroristas das Farc (organização terrorista e traficante de cocaína) antes de ser resgatada pelo Exército, processou a Colômbia pelo seu sequestro, afirmou o Ministério da Defesa nesta sexta-feira. Betancourt pediu US$ 6,8 milhões (R$ 12,8 milhões) ao Estado pelos danos sofridos, como o estresse emocional e a perda de renda enquanto permaneceu no cativeiro em acampamentos secretos de terroristas e traficantes de cocaína das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na selva. O ministério informou, no entanto, que ela não tem razão para culpar o Estado por seu sequestro. Ingrid Betancourt foi sequestrada pelas Farc durante sua campanha pela Presidência em 2002. Autoridades de segurança do governo haviam alertado a candidata contra a entrada nas áreas rurais, que estavam sendo disputadas por soldados e terroristas. Os detalhes do processo, no qual consta que ela acredita ter sido responsabilidade do Estado, não foram disponibilizados. Ela foi resgatada em 2008 junto a outros 14 sequestrados, incluindo três norte-americanos, em um operação do Exército, que se infiltrou entre as Farc, considerada como o pior golpe político e militar contra o grupo terrorista e traficante de cocaína. Ingrid, de 48 anos, já foi cotada como possível futura presidente da Colômbia, passou a maior parte do tempo na Europa desde que foi libertada. Essa filha da aristocracia colombia, que sempre permitiu a existência do terrorismo e tráfico da cocaína, mostra sua verdadeira face, a de espoliadora dos recursos do seu país. Ela deveria ter de pagar ao Estado pelo seu resgate do cativeiro com os terroristas

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