terça-feira, 6 de julho de 2010

Governadora Yeda Crusius não comparece a debate de rede RBS que a combateu sem trégua

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), promoveu o primeiro choque da campanha eleitoral deste ano no Estado, logo no primeiro dia de campanha oficial. Ela não compareceu ao debate armado pela Rádio Gaúcha, na manhã desta terça-feira. Também não havia novidade nisso. Desde a véspera, o grupo RBS estava avisado de que a governadora Yeda Crusius não compareceria, e mesmo assim manteve o debate, que começou às 8h30 na Rádio Gaúcha. Estiveram presentes os candidatos José Fogaça (PMDB), o peremptório petista Tarso Genro e o braço direito do PT, o vereador Pedro Ruas (PSOL). Esta faz parte do partido que é uma espécie de propriedade político-eleitoral privada da filha do peremptório Tarso Genro, a deputado federal Luciana Genro. Naturalmente, como seria de esperar, Tarso Genro e Pedro Ruas não gostaram da ausência de Yeda Crusius. Eles queriam que ela estivesse presente para bater nela, como fizeram nos últimos três anos. Pedro Ruas inclusive é processado pela família de Yeda Crusius. Pedro Ruas é uma espécie de braço auxiliar do PT gaúcho, e seu papel na campanha será o de provocar e fazer denúncias, para beneficiar a candidatura do peremptório Tarso Genro. Mas, eleitoralmente, ele não vale nada, não passará de inexpressivos 2 ou 3% do eleitorado gaúcho. Para a RBS, que se portou nos últimos três anos também como um braço auxiliar do petismo e, especialmente, do peremptório Tarso Genro, seria uma maravilha a presença de Yeda Crusius. A RBS apresentaria mais um presente para o petralhismo. Ela vem fazendo isso há anos devido ao comportamento de seus balanços, cuja leitura por atentos especialistas demonstra as dificuldades do gruupo. Naturalmente, sem a presença de Yeda Crusius, os dois representantes do "socialismo real" (aquele que gosta da riqueza - não esquecer que o peremptório Tarso Genro é o milionário desta campanha) se "botaram" em José Fogaça, aí cumprindo uma parte da estratégia do Foro de São Paulo: desconstruir a imagem do opositor. As ausências de Yeda Crusius, assim, poderão levar ao cancelamento destes debates que só interessam ao petralhismo e sua vertente denuncista, com fatos criados pela polícia política do PT. Aliás, é de se perguntar o que faz um candidato como Pedro Ruas, que não tem qualquer expressão eleitoral, debatendo com gente muito mais expressiva? Isso não é puro oportunismo eleitoral?

Nenhum comentário: