quarta-feira, 14 de julho de 2010

Frio intenso faz Argentina a importar energia do Brasil

A onda de frio polar na Argentina obrigou o país governado pela incompetente peronista populista Cristina Kirchner, pelo quarto ano consecutivo, importar energia elétrica do Brasil e do Paraguai. A importação começou na noite de terça-feira à noite, quando a demanda bateu recorde e atingiu 19.702 megawatts (MW). O recorde anterior de demanda de energia na Argentina foi verificado em 23 de julho de 2009, com 19.566 MW. As informações são da Fundação para o Desenvolvimento Elétrico (Fundelec). O estudo leva em consideração as necessidades da indústria elétrica e de seus consumidores. O novo recorde de demanda foi registrado quando os termômetros marcavam temperaturas médias de 5 graus, provocando assim um maior uso residencial de energia elétrica no funcionamento dos aparelhos de aquecimento. Com isso, o país importou 74 MW do Paraguai e 900 MW do Brasil para poder cobrir a demanda. O estudo mostrou que, coincidentemente, em um dia 13 de julho do ano 2000, os consumidores marcaram outro recorde de consumo, que chegou a 13.754 MW requeridos. Em uma década, o consumo de eletricidade da Argentina subiu 43%. A Fundelec informou ainda que a demanda de eletricidade no mercado registrou alta de 2,7% em junho passado comparado com igual mês de 2009. No primeiro semestre, o consumo de eletricidade acumulou um incremento de 5,3% ante os primeiros seis meses do ano passado. Em uma década perdida, comandada pelo peronismo, a Argentina não conseguiu sair do atoleiro da falta de energia e da falta de investimentos para resolver este grave problema de infraestrutura, sem o qual não há desenvolvimento.

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