segunda-feira, 19 de julho de 2010

Flamengo pretende demitir goleiro Bruno por justa causa

A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, afirmou que pretende demitir por justa causa o goleiro Bruno, suspeito de participar no desaparecimento e morte da ex-amante Eliza Samudio. A presidente afirmou também que vai processar Bruno por perdas e danos, seguindo a orientação dada na sexta-feira pelo conselho de juristas convocado pelo clube. "Tudo isso foi um baque enorme. Eu gostaria, sim, que ele fosse demitido por todo o desconforto e desgaste que causou ao Flamengo e aos torcedores, desde que não haja nenhum tipo de dolo para o clube", disse Patrícia Ammorim. De acordo com a dirigente, o clube precisou reunir um grupo de advogados para dar a consultoria necessária para tomar a decisão. Ou tem um bando completo de inúteis no Flamengo ou estão fazendo coisas inexplicáveis. Reunir um "conselho de juristas" para decidir coisa tão simplória, de domínio de qualquer advogado trabalhista de subúrbio, é inexplicável. O valor da rescisão do contrato do goleiro é de 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 14 milhões).

Um comentário:

Anônimo disse...

Efetivamente, havendo detenção provisória ou prisão preventiva não há fundamento para a justa causa (já que a lei prevê condenação criminal transitada em julgado), mas, como também impossibilita a prestação se serviços, se o afastamento do empregado perdurar por longo tempo, o contrato, destaca Giglio (Ibidem:121), “se resolve”, isto é, pode o empregador dispensá-lo, mas, sem justa causa. Mauricio Godinho Delgado, no entanto, entende que se trata de mera suspensão do contrato, nos termos dos artigos 472, “caput”, e § 1º, combinado com art. 483, § 1º, “ab initio”, CLT).