segunda-feira, 12 de julho de 2010

Exército israelense reconhece erros no ataque à flotilha que afrontava bloqueio marítimo

O exército israelense admitiu, nesta segunda-feira, "erros em um nível relativamente superior", no planejamento e execução do ataque contra a frota humanitária para Gaza, que causou, no final de maio, nove mortos, segundo conclusões de sua própria investigação interna. No entanto, a investigação do exército não mostrou negligências que pudessem justificar processos judiciais. "Foram cometidos erros no processo de decisão, inclusive em um nível relativamente superior, que contribuíram para um resultado que não havíamos desejado", explicou a jornalistas o general de reserva, Giora Eiland. "Durante essa investigação, descobrimos que havia erros profissionais que dizem respeito à coleta de informações e ao processo de decisão", afirmou o general. Eiland foi encarregado no mês passado de investigar o desenvolvimento da operação armada israelense, em 31 de maio passado, contra uma flotilha montada pelo governo turno, e por uma ong de apoio a organizações islâmicas terroristas, que tentava romper o bloqueio da Faixa de Gaza. A comissão foi composta pelo general Eiland, outros dois generais de reserva, um coronel de reserva da marinha e uma alta personalidade do ministério da Defesa. Somente um país democrático como Israel para conduzir uma comissão de investigação sobre uma operação militar de seus soldados. Este tipo de investigação de acontecer em qualquer um dos países islâmicos, todos eles sem vivência democrática e dominados por governos totalitários, alguns nitidamente fascistas, como o Irã.

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