quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ex-dirigente da ETA é condenado a 119 anos de prisão por morte de 3 policiais

A Audiência Nacional da Espanha condenou a 119 anos de prisão o terrorista Jose Luis Urrusolo Sistia, ex-dirigente do grupo separatista basco ETA. Ele foi considerado culpado pelo atentado com um pacote-bomba dirigido a um alto membro do Ministério da Justiça, no qual três policiais morreram ao tentar desativá-lo, em 1991. A prisão foi determinada na sentença ditada nesta quarta-feira. Sistiaga também terá que pagar indenizações de 250 mil euros (R$ 575 mil) às viúvas dos três mortos, a uma delas outros 70 mil euros (R$ 160 mil) por danos diretos e 125 mil euros (R$ 287 mil) a cada um dos oito filhos dos policiais. A sentença considera provado que Urrusolo, "em data não determinada, mas imediatamente anterior a 25 de junho de 1991", anotou o endereço do Ministério da Justiça espanhol, em Madri, para que a ETA, grupo terrorista "à qual pertencia", enviasse um pacote-bomba a um dos funcionários do departamento. Quando o pacote (uma caixa de papelão com um explosivo) chegou ao Ministério no dia seguinte, foi rejeitado e devolvido à empresa que a entregou, onde ficou armazenado para devolvê-lo ao remetente, que era uma empresa falsa. Na tarde de 1º de julho, uma ligação comunicou que o pacote continha uma bomba. Enquanto policiais tentavam desativá-la, ela explodiu e causou a morte no ato de Luis Claraco e Pedro Domínguez, e a de José Luis Jiménez mais tarde, no hospital. Além de tudo, incompetentes esses terroristas.

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