quinta-feira, 8 de julho de 2010

Dissidente cubano interrompe greve de fome depois de 135 dias após derrotar ditadura

O dissidente cubano Guillermo Fariñas interrompeu nesta quinta-feira da greve de fome que iniciou há 135 dias para exigir a libertação de presos políticos enfermos, depois do anúncio da Igreja Católica de Cuba da libertação de 52 presos políticos. Guillemo Fariñas conseguiu dobrar a ditadura da família genocida Castro, que domina a ilha há mais de 50 anos. "Fariñas desistiu da greve de fome", declarou a dissidente Gisela Delgado, após visitá-lo em um hospital em Santa Clara, onde está internado. Guillermo Fariñas, que estava em uma unidade de terapia intensiva desde 11 de março, quando sofreu um choque hipoglicêmico, anunciou seu protesto em 24 de fevereiro, um dia depois da morte do também dissidente Orlando Zapata, após 85 dias de greve de fome. Na quarta-feira, o jornalista e psicólogo havia dito que só encerraria sua greve de fome quando pelo menos 12 dos 52 presos políticos que, segundo a Igreja, a ditadura de Raúl Castro aceitou soltar "estiverem na rua". "Sempre disse que, até que soltem os 12, e a Igreja Católica me informe oficialmente, não vou deixar a greve", disse ele em conversa telefônica com militantes do grupo Damas de Branco. "Estou cético", disse, em conversa ouvida pelos jornalistas: "Até que nossos irmãos estejam na rua, não confiamos nas autoridades".

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