segunda-feira, 19 de julho de 2010

Comicio da campanha de Dilma no Rio de Janeiro, com Lula, é monumental fracasso

A petista Dilma Roussef teve uma estréia péssima em comício eleitoral da sua campanha à Presidência da República. No primeiro deles, na sexta-feira, em que os petistas e seus subordinados na política do Rio de Janeiro, como o governador Sérgio Cabral e os peemedebista, prometiam colocar 100 mil filiados e simpatizantes na Cinelândia, não compareceram nem mil pessoas. Foi um fracasso monumental, rotundo. Nem mesmo a presença do sumo sacerdote do petismo, o presidente Lula, conseguiu atrair gente para o comício, apesar do escandaloso uso da máquina pública. O pajé do lulismo, Lula, falou durante 20 minutos e, por sete vezes, arrancou aplausos espontâneos das mil pessoas reunidas na Cinelândia. Já Dilma Rousseff, nervosa (como é natural em pessoas que não são do ramo), falou durante 19 minutos. Em quatro ocasiões, o prefeito Eduardo Paes puxou palmas para ela, e não adiantou nada, porque ninguem a aplaudiu. O governador Sérgio Cabral também puxou palmas, mas também não foi seguido por seus seguidores. - não foi atendido. Em seu discurso, Dilma exaltou as realizações do governo Lula e citou vários programas sociais. Estava nervosa. E em alguns momentos pareceu se perder no que dizia. Apresentou seu vice, o deputado Michel Temer (PMDB-SP). Não houve aplausos. Militantes do PT gritaram o nome de Lula. Acabou o comício.
A Cinelândia é conhecida por eventos políticos históricos. Dilma participou apenas dos 200 metros finais da caminhada que saiu da praça da Candelária e chegou até o comício. O trajeto tem 1.100 metros. Uma pick-up Mitsubishi Triton preparada para a candidata e batizada de "Dilmamóvel" não foi usado. Dilma estava em uma camionete 4x4 ao lado dos candidatos ao Senado, Jorge Picciani (PMDB) e Lindberg Farias (PT). O único político a participar de toda caminhada foi o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que não faz parte da coligação do governador Sérgio Cabral (PMDB), candidato à reeleição e organizador do evento. Dilma Rousseff tem demonstrado pânico ao entrar em contato com agrupamentos populares, e tem fugido do contato com esses bolos de pessoas. Conforme o jornalista Claudio Humberto, em seu site, o comando da campanha do PT anda preocupado com a saúde de Dilma Rousseff. Os cuidados até excessivos para mantê-la distante de aglomerações revelam o temor com a redução de suas defesas, em decorrência do tratamento do câncer. Até criaram uma espécie de “papa-móvel” para dispensar a candidata do corpo-a-corpo, e ela tem cancelado compromissos alegando “cansaço”. Na verdade, trata-se da chefia da campanha mantendo um ritmo que não a debilite, não exija demais de suas condições físicas já debilitadas. No mercado público de Porto Alegre, há dias, onde almoçaria, Dilma se assustou com a aglomeração de pessoas, deu meia-volta, entrou no carro e foi embora.

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