quinta-feira, 8 de julho de 2010

BNDES aprova R$ 224 milhões para hidrelétrica de Furnas

A diretoria do BNDES aprovou um empréstimo de R$ 224 milhões para a construção da usina hidrelétrica Batalha, que está sendo erguida por Furnas no rio São Marcos, entre os municípios de Cristalina (GO) e Paracatu (MG). Do montante, R$ 9,5 milhões vão para a construção de uma linha de transmissão de 75 quilômetros que vai da usina à subestação Paracatu 1, da Cemig, ligando a hidrelétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A usina terá capacidade de gerar 52,5 megawatts (MW) e os recursos aprovados pelo BNDES correspondem a 30,27% dos investimentos previstos pelo projeto, de R$ 740 milhões. A energia produzida pela usina já foi comercializada pelo prazo de 30 anos, mediante contratos de comercialização no ambiente regulado. A previsão da estatal é que a hidrelétrica entre em operação em maio do próximo ano, mas o cronograma das obras está atrasado. É impressionante como esse governo Lula despreza uma fonte de energia permanente, que é o lixo. Enquanto uma usina como essa do São Marcos pode gerar no máximo 52,5 megawatts (a média de produção é menor, porque na seca ela produz muito menos), a um custo de 224 milhões, por esse mesmo preço é possível gerar muito mais energia, coisa em torno de 500 megawatts, de energia segura, garantida, por muito mais tempo, resultante da queima do lixo. De cada três toneladas de lixo queimadas é possível retirar um megawatt de energia (33 países já queimam o lixo para produzir energia e livrar o solo das contaminações produzidas pelos aterros sanitários criminosos).

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