quarta-feira, 14 de julho de 2010

Alckmin diz que governo de São Paulo não deve financiar estádio para Copa do Mundo

O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira que o estádio para a Copa do Mundo de 2014 não deve ser financiado pelo Estado. "O governo deve entrar com todo apoio do que é permanente. O estádio é tipicamente de investimento privado. O Estado tem que dar apoio na infraestrutura, não no equipamento", disse Alckmin, em um evento com militantes tucanos em Santo Amaro, zona sul de São Paulo. A CBF excluiu o Morumbi da Copa. No entanto, o governo paulista diz que haverá na próxima semana uma reunião com o governador Alberto Goldman (PSDB), o prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para discutir o assunto. Há também a possibilidade de se construir um estádio em Pirituba, na zona norte de São Paulo. Para Alckmin, o governo paulista deve investir no transporte, na segurança e em hospitais para que São Paulo possa abrigar a abertura da Copa. Uma de suas propostas é o monotrilho que ligaria o estádio do Morumbi ao aeroporto de Congonhas. A idéia foi lançada pela Prefeitura de São Paulo no ano passado, mas não saiu da fase de estudos. "Independente da abertura da copa ser no estádio do Morumbi, a região precisa do monotrilho", afirmou. Alckmin também prometeu ampliar o Metrô para interligar as linhas 1, 2 (verde) e 5 (lilás). Realmente, a pressão da CBF para a construção de mais um estádio em São Paulo é absolutamente descabida, especialmente quando a capital paulista tem o maior estádio do País, que é o Morumbi. Além disso, São Paulo ainda tem o Parque São Jorge (Corintians), o Canindé (Portuguesa), o Pacaembu (municipal), o Parque Antártica (Palmeiras) e o estádio do Juventus (Rua Javari). Somente uma turma de negocistas, em vez de dirigentes de futebol, poderia desejar impor tão freneticamente a exigência de construção de mais um estádio em São Paulo.

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