segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vestígios de magia negra na casa de promotora de Brasília

Além de um cofre enterrado no jardim, com R$ 280 mil em dinheiro e memórias de computador, que estão sob perícia, a Polícia Federal encontrou vestígios da prática de magia negra ou satanismo na casa da promotora Deborah Guerner, do Ministério Público do Distrito Federal, acusada pelo delator Durval Barbosa de receber propina para fechar os olhos à corrupção, no governo Arruda. Ela e seu chefe, o procurador geral de Justiça Leonardo Bandarra, são acusados de receber propina da área do lixo. Ela e Bandarra providenciaram pareceres que permitiram ao ex-governador Arruda realizar contratações emergenciais com as empresas Qualix e Caenge. Esta Caenge tem uma subsidiária, na qual o marido da promotora Deborah Guerner é diretor. A promotora e o procurador estão sendo investigados pelo Conselho Nacional do Ministério Público. A promotora também responde a um inquérito na Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público para determinar se é normal ou tem distúrbios psíquicos, com objetivo de escapar das acusações e conseguir uma rápida aposentadoria por incapacidade, que a livraria dos processos a que responde. O procurador geral de Justiça pretendeu escapar da investigação no Conselho Nacional do Ministério Público impetrando um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal, para que as investigações não prosseguissem enquanto a instituição que dirige não dirima a dúvida sobre se a promotora "Deborah Guerner é louca ou não". Ela está fazendo todo o esforço para "parecer louca". Durante a operação da Polícia Federal em sua casa, na última segunda-feira, para busca e apreensão, ela se apresentou nua para os policias federais. Também compareceu perante um julgamento no Conselho Nacional do Ministério Público acompanhada de um pai de santo. A Qualix é a empresa que frauda a execução do contrato de lixo de Porto Alegre todos os dias. Também é a empresa que está envolvida na enorme fraude da licitação e execução do contrato fraudulento realizado pela administração da ricaça petista Marta Suplicy, em São Paulo, e que se encontra na Justiça paulista, há seis anos, sem decisão. Judiciário bom é isso aí, não decide nunca.

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