domingo, 13 de junho de 2010

Sondas ociosas no golfo dos Estados Unidos podem vir para o Brasil

O Brasil pode se beneficiar do vazamento de petróleo da BP no golfo do México, já que a moratória dos Estados Unidos às perfurações em mar aumentam a disponibilidade de sondas para o programa de perfuração do País em águas profundas. Mesmo que a catástrofe ecológica torne menos certo o futuro da exploração marítima nos Estados Unidos, o Brasil segue com seu plano que pode chegar até 220 bilhões de dólares em cinco anos para explorar campos petrolíferos ainda mais profundos que o poço da BP, que ainda vaza petróleo, na camada pré-sal da bacia de Santos. Com estimadas 35 sondas inativas no golfo do México, o Brasil já está sendo consultado por empresas que querem trazer seus equipamentos para o País. "O que é ruim para alguns pode ser bom para outros", disse Fernando Martins, vice-presidente para América latina da GE Oil and Gas, que fornece serviço para empresas de perfuração. "Como os operadores estão fechando pelo menos temporariamente no golfo dos Estados Unidos, algumas empresas planejam levar suas plataformas de perfuração para o Brasil agora", disse ele, sem dar detalhes. O vazamento suspendeu temporariamente novas perfurações no golfo do México e no Alasca, e levou a Noruega, que há 40 anos foi pioneira em exploração marítima, a suspender novos licenciamentos. Até 2013 a Petrobras começará a receber a primeira de 28 novas sondas a serem construídas no Brasil por empresas locais, dando a ela uma frota de mais de 60 plataformas de perfuração de águas profundas até 2017.

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