quinta-feira, 17 de junho de 2010

Presidente em exercício da Câmara, petista Marco Maia apóia agressão a jornalista do CQC

O presidente em exercício da Câmara, deputado federal petista Marco Maia (PT-RS), afirmou nesta quarta-feira que pedirá à assessoria de imprensa um estudo sobre o trabalho dos jornalistas na Casa. Ele manifestou solidariedade ao deputado federal Nelson Trad (PMDB-MS), que agrediu uma equipe do programa "CQC" (Band). Ou seja, o petista Marco Maia acha que jornalista que incomoda parlamentar com suas perguntas, sobre as boçalidades que esses deputados cometem, deve levar mesmo é porrada. Na semana passada, ao ser abordado pela equipe, o lord Trad se exaltou após saber que assinara um abaixo-assinado para apresentação de PEC (projeto de emenda constitucional) para incluir um litro de cachaça no Bolsa Família. Uma garota recolheu assinaturas dos congressistas para ver se eles sabem o que assinam. Um cinegrafista teve parte do equipamento danificado. A repórter Monica Iozzi também chegou a ser agredida. As imagens foram ao ar na última segunda-feira. Nelas se vê o lord Trad enchendo os jornalistas de desaforo, com linguajar do mais rastaquera vileiro. E agora recebe o apoio do petista gaúcho Marco Maia. "Ao não querer falar, o deputado é constrangido pelos veículos de comunicação. Há excesso por parte de alguns jornalistas. Temos de tomar algumas medidas institucionais", disse esse genial lord petista gaúcho Marco Maia, sem especificar as ações que pretende tomar. No Plenário, o lord Trad recebeu o apoio do rei dos mensaleiros, o deputado federal petista José Genoíno. Eles se merecem. O mensaleiro disse: "Eu também tenho passado por essas situações. Conto até 10 para não falar. E passo reto. A coisa está chegando a um ataque individual". Em qualquer país sério do mundo, um tipo como Genoíno não estaria no Parlamento. Se fosse no Japão, teria rasgado a barriga de lado a lado, praticando haraquiri. Se fosse no Interior dos Estado Unidos, enfiaria o cano de um revólver 45 na boca e estouraria os miolos de vergonha.

Nenhum comentário: