quinta-feira, 3 de junho de 2010

Premiê israelense chama críticos de hipócritas e defende bloqueio a Gaza e abordagem da flotilha terrorista

Em pronunciamento transmitido pela TV nesta quarta-feira, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, acusou os críticos internacionais de "hipocrisia" e defendeu a abordagem israelense a um comboio de navios turcos que pretendia afrontar a nação israelense, quebrando o bloqueio marítimo estabelecido à Faixa de Gaza. Ele reiterou se tratar de uma "ação terrorista" e disse que o bloqueio à faixa de Gaza continua valendo, alegando que suspender o embargo tornaria o local uma base iraniana de mísseis que ameaçariam tanto Israel quanto a Europa. "Israel está enfrentando um ataque de hipocrisia internacional", disse Netanyahu em um comunicado gravado em seu gabinete. Ele disse que a flotilha estava tentando furar o bloqueio, e não levar ajuda a Gaza. "Se o bloqueio tivesse sido furado, teria sido seguido por dezenas, centenas de barcos", disse. E acrescentou: "Cada barco poderia carregar dezenas de mísseis". Ele afirmou que o Hamas, grupo terrorista islâmico que tomou o controle da faixa de Gaza em 2007, levando ao bloqueio por parte de Israel, "continua se armando e que o Irã continua transferindo armas ao Hamas, especialmente foguetes e mísseis": "Não era um cruzeiro de amor, era um cruzeiro de ódio. Não era uma operação pacífica, era uma operação terrorista". Na Turquia, Yavuz Dede, vice-presidente da Fundação para Direitos Humanos e Alívio Humanitário e de Liberdades (IHH, ong terrorista, ligada ao Hamas e à Al Qaeda, que organizou o flotilha), alegou que Israel não contabilizou todos os passageiros e tripulantes dos seis navios, e estaria deliberadamente atrasando a deportação dos ativistas para encobrir as pessoas desaparecidas.

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