domingo, 13 de junho de 2010

Os pitboys de Cristina Kirchner

A Argentina reservou 22 assentos do avião que levou sua seleção à Africa do Sul para "barrabravas", os membros das violentas torcidas organizadas. Entre os hooligans argentinos que acompanham a delegação na África do Sul está Ariel “Verme” Pugliese, a quem também coube servir de segurança do atacante Lionel Messi durante a fase eliminatória do torneio (no foto, Messi no primeiro plano, o segurança "barrabrava" Pugliesi logo atrás). Membro da torcida do Nueva Chicago, time da terceira divisão, Pugliese foi investigado em 2007 pelo homicídio de um torcedor do Tigre. Em outubro do ano seguinte, foi baleado em uma briga de torcida. As encrencas futebolísticas são apenas o hobby de Pugliese. Profissionalmente, ele faz parte de uma gangue de funcionários a serviço da presidente da Argentina, a peronista populista e muito incompetente Cristina Kirchner, no Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos, equivalente ao IBGE brasileiro), órgão público responsável pelo cálculo da inflação, do produto interno bruto (PIB), dos índices de pobreza e pela contagem da população. Os pitboys de Cristina Kirchner têm a função de ameaçar e, quando necessário, espancar os colegas de trabalho que se negam a acatar as ordens do governo de falsificar estatísticas. A maquiagem dos dados econômicos começou em 2007, na Presidência do marido e antecessor de Cristina, Néstor Kirchner, com o objetivo de dar aumentos salariais aos servidores públicos com base em índices de inflação mais baixos que os verdadeiros. Pouco a pouco, todos os departamentos do Indec foram empastelados. “Ao falsear os dados de inflação, foi preciso adulterar as demais estatísticas”, diz Graciela Bevacqua, que era a responsável pela medição dos preços e foi demitida em janeiro de 2007, por se negar a participar da maracutaia. A falsificação dos dados oficiais faz a situação da economia argentina parecer muito melhor do que de fato é. Segundo o Indec, o PIB cresceu 0,9%. Para as consultorias privadas, o que houve foi uma retração, estimada entre -3% e -4,4%. Oficialmente, a proporção de pobres no país é de 13,2%. Na realidade, está em 30%. A inflação dos Kirchner foi de 7,7% em 2009. A das estimativas independentes, de 15%. O desemprego segundo o Indec é de 8%. Os cálculos mais confiáveis chegam a 11%. A intervenção de Néstor e, agora, Cristina Kirchner, no Indec, não foi recebida com passividade pelos técnicos do instituto. Muitos se rebelaram. Dos mais de 1000 funcionários, cerca de 200 foram demitidos ou transferidos para funções irrelevantes. Em seu lugar, foram contratados 600 novos funcionários, fiéis aos Kirchner, entre os quais o grupo de 100 brucutus do qual Pugliese faz parte. Aí está,o governo peronista populista é muito mentiroso. O casal patoteiro Kirchner não aprendeu a lição, eles deveriam ter feito o que o PT fez no Brasil, com o IPEA. Ou com os "escritores", "compraos" pelo governo Lula por meio da compra de milhares de exemplares de seus livros para o currículo das escolas.

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