quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ministro da Controladoria Geral também precisará depor sobre o dossiê petista contra Serra

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, também foi convidado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, no mesmo requerimento em que o deputado federal Wanderley Macris (PSDB-SP) pede a presença dos marqueteiros americanos Ben Self e Scott Goodstein. Hage deve depor para explicar a razão da meteórica ascensão do empresário Benedito de Oliveira Neto, personagem da tramóia do dossiê contra o tucano José Serra. Na semana passada, informou reportagem da VEJA: Até 2005, Benedito era diretor da pequena empresa do pai, a Gráfica e Editora Brasil - que naquele ano prestou serviços ao governo no valor de 494.000 reais. Nos dois anos seguintes, o faturamento da gráfica saltou para 50 milhões de reais ao ano. Benedito é agora também dono da Dialog, uma companhia de eventos que nos últimos dois anos se transformou em potência do ramo em Brasília. A Dialog faturou 40 milhões de reais em contratos com ministérios, agências reguladoras e a Presidência da República. A ascensão meteórica das empresas de Benedito chamou a atenção do Tribunal de Contas e da Controladoria-Geral da União, que passaram a investigá-la por suspeitas de manipulação e fraudes nas licitações. As investigações ainda estão em curso. Foi de Benedito a escolha da casa do Lago Sul para sediar o comitê de comunicação da campanha petista. Como se vê, toda a vigilância é pouca quando o objetivo é evitar que a campanha vire lama. Os dois pedidos estão no mesmo requerimento porque foi Benedito quem financiou, sabe-se lá por quê, a primeira vinda dos americanos ao Brasil.

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