domingo, 13 de junho de 2010

Jornalista argentina chama ex-presidente do Banco Central de gay e é processada

A disputa política que levou a Argentina a uma crise institucional nos primeiros meses do ano voltou à tona na sexta-feira, após o ex-presidente do Banco Central, Martín Redrado, ter entrado com uma ação na Justiça por ter sido chamado de gay. Redrado entrou na sexta-feira com uma ação judicial pelo crime de injúria contra a namorada do ministro da Economia argentino, Amado Boudou, a jornalista Agustina Kamfer, que em um programa de TV de fofocas disse que o ex-presidente da autoridade monetária é gay. Boudou e Redrado entraram em conflito em dezembro passado depois que o ex-titular do Banco Central resistiu em aceitar uma ordem da presidente Cristina Kirchner para utilizar as reservas do banco no pagamento da dívida. Após a afirmação, Agustina Kampfer foi despedida do programa "Um mundo perfeito", do canal América, que justificou sua decisão informando que a jornalista "usou de forma discriminatória a palavra gay para desqualificar o ex-presidente do Banco Central, Martín Redrado". O dono da América TV é o deputado Francisco De Narváez, um férreo opositor ao governo Cristina Kirchner.

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