quarta-feira, 16 de junho de 2010

Israel se prepara para bloquear novos navios com ajuda para Gaza

Israel se prepara para a chegada de múltiplos comboios a partir de diferentes países, todos com o objetivo de romper o bloqueio à Faixa de Gaza, dominada pela organização terrorista islâmica Hamas. As autoridades israelenses se mantêm firmes e advertiram que não vão permitir a passagem de nenhum navio. "O governo não mudou sua política", disse o porta-voz do ministério de Assuntos Exteriores, Andy David, que acrescentou que "todas as agências e ministérios estão em alerta e acompanham de perto os eventos" para frear a chegada de novas embarcações. Irã, inimigo declarado de Israel, anunciou o envio de duas embarcações carregadas com ajuda humanitária recolhida pelo Crescente Vermelho iraniano. A partir do Líbano sairá em breve outra embarcação, fretada pelo movimento Free Gaza e a organização Repórteres sem Fronteiras (RSF), que poderia zarpar na próxima semana. A participação da organização de jornalistas denota por si só o envolvimento completo da mídia internacional, quase toda ela esquerdóide, com a causa islâmica. O jornal israelense "Yedioth Ahronoth" assegurou na segunda-feira que o movimento terrorista islâmico libanês Hizbollah também está organizando uma embarcação com o apoio da nação terrorista da Síria. Embora não tenha sido confirmado pelo grupo terrorista Hezbollah, do Líbano, seu chefe supremo, o terrorista Hassan Nashrallah, pediu recentemente pela televisão aos libaneses que "organizem um segundo comboio" para "romper o bloqueio". A proposta mais ambiciosa é a do movimento "Viva Palestina" (com sedes no Reino Unido, Turquia, Estados Unidos, Malásia e Líbano) e o comitê internacional para romper o bloqueio a Gaza, que anunciaram a saída conjunta de um comboio terrestre e um marítimo em 12 de setembro. O carregamento por terra partirá de Londres e atravessará a Europa, Turquia e Síria cooptando no caminho carros, caminhões e voluntários com o objetivo de chegar aos 500 veículos, que tratarão de entrar a Gaza por Rafah, na fronteira com o Egito. O comboio marítimo pretende alcançar as 70 embarcações, que se unirão ao comboio inicial durante suas paradas em vários portos do Mediterrâneo. Fontes do grupo terrorista islâmico Hamas disseram esperar ao menos dez comboios antes de outubro, procedentes do Sudão, Noruega e Malásia. Israel pediu aos países da União Europeia que impeçam a saída a partir de seus portos de navios que pretendam romper o cerco à faixa palestina, imposto há quatro anos com a colaboração do Egito, a fim de asfixiar a organização terrorista islâmica Hamas. Para o porta-voz do ministério de Assuntos Exteriores de Israel, "o fato de que haja comboios enviados pelo Hizbollah e o Irã demonstra que se trata de provocação terrorista, de um esforço coordenado pelas organizações jihadistas" e não de iniciativas humanitárias. Andy David assinalou que "alguns dos que partirão de Beirute disseram que estão preparados para serem mártires e Nasrallah apoiou os navios. O israelense lamentou que a existência de "pacifistas genuínos" que estão sendo enganados pelas "organizações radicais" que impulsionam aos comboios. O vice-comandante da Marinha, o vice-almirante Rani Ben-Yehuda, declarou ao jornal israelense "Jerusalem Post" que as forças de segurança partirão da premissa de que os navios iranianos levam provocadores a bordo e recomendou aos ativistas humanitários que avaliem bem antes de se incorporarem às tripulações. Segundo Bem-Yehuda, os nove turcos que os comandos israelenses mataram no navio eram "terroristas", da mesma forma que dezenas de pessoas que viajavam no barco. No dia 31 de maio, militares israelenses abordaram um navio turco que pretendia romper o bloqueio maritimo à Faixa de Gaza. Israel tinha e continua tendo o amparo do Tratado Internacional de San Remo, que permite expressamente a abordagem de navios em águas internacionais que tenham a pretensão de romper bloqueio naval, que tenham sido avisados previamente e desconhecido esses avisos. A montagem dessa sequência de atos agressivos contra Israel vai forçar a deflagração de uma nova guerra de Israel contra o Hezbollah e a Síria, que o arma, junto com o Irã. Anotem, escrevam, e depois verifiquem se isso se concretiza ou não. É o que fanáticos nazistas islâmicos de várias nacionalistas mais desejam.

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