quarta-feira, 2 de junho de 2010

Governo paulista exonera delegado Paulo Fleury da Polícia Civil

Paulo Sérgio Oppido Fleury foi colocado para fora da Polícia Civil de São Paulo nesta quarta-feira. Ele é filho de Sérgio Paranhos Fleury, diretor do extinto Dops (Departamento de Ordem Política e Social), morto em 1979. Sérgio Paranhos Fleury foi um dos mais notórios torturadores do regime militar, e chefe do Esquadrão da Morte que funcionou na década de 70 na polícia civil paulista. Paulo Fleury era delegado da polícia paulista e tinha posto de 1ª classe. Estava faltando apenas um degrau para que ele atingisse a classe especial na corporação, onde estava havia 33 anos. A demissão de Paulo Fleury foi assinada pelo governador Alberto Goldman (PSDB, em membro do PCB, partido cujos militantes foram perseguidos pela repressão política) e publicada no Diário Oficial de São Paulo. Paulo Fleury foi exonerado por um motivo deprimente: como um vulgar corrupto, que tirava vantagens do cargo de delegado. Quando estava na Delegacia de Turismo, Paulo Fleury foi acusado de apreender câmeras de vídeo que haviam sido furtadas e não registrar a apreensão; já na Delegacia Antipirataria, o delegado presenteou escrivãs de uma juíza com bolsas falsificadas da marca francesa Louis Vuitton e mantinha uma empresa particular que cobrava para combater pirataria.

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