segunda-feira, 28 de junho de 2010

Fogaça e Rigotto saem candidatos no Rio Grande do Sul

No sábado, o PMDB gaúcho fez uma ruidosa convenção estadual, para chancelar a candidatura de José Fogaça ao governo do Rio Grande do Sul, e do ex-governador Germano Rigotto ao Senado Federal. Com o ruído o partido quis dar uma demonstração de força, mas não é isso que se depreende da leitura das chapas homologadas na convenção, para deputado estadual e federal. A chapa para estaduais tem 65 nomes. É só um jogo de cena, porque 38 desses candidatos não passam de meros figurantes. Entre as mulheres inscritas para deputadas, apenas Maria Helena Sartori, mulher do prefeito de Caxias do Sul, José Ivo Sartori, tem chance eleitoral. Os candidatos que podem ser considerados são os seguintes: Alexandre Postal, Boessio, Caio Rocha, Edson Brum, Gilberto Capoani, Idenir Cecchim, Marcio Biolchi, Marco Alba, Maria Helena Sartori, Nelson Harter, Sandro Boka. Caio Rocha, por exemplo, está sendo iniciado na Maçonaria para ver se consegue ampliar seu universo de votos. Seu mentor na maçonaria é Roni Marques Correa, atual secretário-substituto de Gestão da Prefeitura de Porto Alegre. Ele também pretende conseguir votos entre os criadores de cavalos crioulos do Rio Grande do Sul, campo de interesse que também divide com Roni Marques Correa. Pode ocorrer uma ou outra alteração nessa lista, mas não foge muito disso. É muito provável que o PMDB faça apenas sete deputados estaduais, porque perdeu parlamentares que tinham bastante voto e não concorrem mais. E na lista não há novos nomes que adicionem votos para a legenda em boa quantidade. A mesma coisa acontece com relação à lista de candidatos a deputado federal. São 25 anos, mas poucos podem ser considerados: Alceu Moreira, Eliseu Padilha, Giovane Feltes, Mendes Ribeiro Filho, Omar Terra, Oswaldo Gomes, Perondi e Zachia. Desses oito, provavelmente se elegerão no máximo quatro: Eliseu Padilha, Mendes Ribeiro Filho, Osmar Terra e Perondi. É o que acontece com um partido exclusivamente de parlamentares, que foram fechando todos os espaços durante os anos. Resultado: não há novas lideranças, sufocadas em suas regiões, portanto não há votos para o partido.

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