quarta-feira, 2 de junho de 2010

Deputado estadual gaúcho protocola duas representações no TCE

O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul recebeu na tarde desta quarta-feira duas representações protocoladas pelo deputado estadual Nelson Marchezan Júnior (PSDB), uma delas junto ao próprio tribunal, e a outra junto ao Ministério Público Especial junto ao TCE. Nelson Marchezan Junior solicita medida cautelar no sentido de suspender os pagamentos de auxílio-moradia aos magistrados e pretores do Tribunal de Justiça do Estado e a suspensão dos pagamentos das URVs de forma irregular. Segundo o documento, as URVs estariam sendo pagas com base aritmética incorreta. Nelson Marchezan pede ainda que os valores já pagos sejam ressarcidos ao erário público. Evidentemente, quando o Ministério Público Especial do TCE passar a investigar, precisará orientar muito firmememente os auditores externos do Tribunal de Contas do Estado. Esses auditores são peritos em nada encontrar em suas auditorias. Por exemplo: ficaram uma década tomanda as contas do DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana, da prefeitura de Porto Alegre, e jamais encontraram sequer um indício de desvios de mais de 54 milhões de reais dos cofres da capital gaúcha; foi necessário um jornalista, o editor de Videversus, Vitor Vieira, que nunca estudou um só dia de matemática na escola regular, fazer uma auditoria e apontar a fraude em planilhas do Excel, ano a ano, mês a mês, com os valores até nos centavos; disso resultou a condenação do petista Darci Barnech Campani, que imperou no DMLU durante 13 dos 16 anos da dinastia petista na prefeitura de Porto Alegre). Outra coisa: o procurador geral Geral da Camino deverá obrigar que esses auditores, que nada vêem, procurem saber se havia ordem judicial, ou processo judicial, transitada em julgado, de juizes e desembargadores, obtendo o direito de recebimento das diferenças da URV. Deve aproveitar a oportunidade e examinar também as diferenças de URV pagas ao Ministério Público do Estado. Esses pagamentos foram feitos sem que promotores e procuradores tivessem obtido qualquer direito a isso na Justiça. As diferenças foram pagas no governo Olívio Dutra, e quem pagou foi o secretário da Fazenda, por um simples ato administrativo. O nome dele era Arno Augustin, petista da DS (Democracia Socialista, grupelho trotskista que abduz o PT), hoje secretário do Tesouro Nacional. Esses pagamentos também foram ilegais. Mas, naturalmente, os auditores externos do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul jamais encontraram essa ilegalidade. Aliás, é de se perguntar para que serve esse auditoria externa do Tribunal de Contas gaúcho.

Nenhum comentário: