quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tuma Jr. diz desconhecer investigação sobre elo com suposto membro da máfia chinesa

O secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, afirmou nesta quarta-feira que não "teve acesso e que não conhece a investigação, por isso não iria falar sobre o caso". "Quando tiver mais detalhes, por dever moral, vou falar com vocês", disse aos jornalistas nesta quarta-feira. O presidente Lula saiu em defesa do seu secretário. "Eu vi informações hoje sobre o delegado Romeu Tuma. Primeiro tem de esperar a investigação. Todo mundo sabe que o delegado Tuma Filho é muito experimentado na polícia brasileira, na polícia de São Paulo. É um homem que tem uma folha de serviços prestada ao País", disse o bolivariano Lula. O senador Romeu Tuma (PTB-SP), pai de Tuma Júnior, disse confiar no filho. "Eu confio no Tuma Júnior. Ele tem qualidades e é digno. Está pronto para dar esclarecimentos às autoridades competentes", disse. Reportagem publicada nesta quarta-feira no jornal "O Estado de S.Paulo" informa que gravações telefônicas e e-mails ligam Tuma Júnior a Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li, apontado como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo. O chinês foi preso em 2009 com mais outras 13 pessoas sob a acusação de comandar um esquema de contrabando de telefones celulares falsificados que girava R$ 1,2 milhão por mês. Ele também está envolvido em uma ação ilegal de emissão de vistos permanentes para chineses no Brasil. Li foi denunciado pelo Ministério Público Federal por formação de quadrilha e descaminho e estava preso até a terça-feira.

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