quarta-feira, 26 de maio de 2010

Procuradora eleitoral avisa, abusos ameaçam eleição da neopetista Dilma Rousseff

A candidatura da neopetista Dilma Rousseff (PT) à Presidência caminha para ter problemas já no registro e, se eleita, na sua diplomação. A afirmação é de Sandra Cureau, procuradora da República e vice-procuradora-geral eleitoral. Ela afirma que esses problemas podem surgir se casos de desrespeito à legislação eleitoral continuarem na pré-campanha. Sandra Cureau, que estudou no Colégio Estadual Júlio de Castilhos (quando essa era uma escola modelo do Estado do Rio Grande do Sul, hoje é um antro de drogadição e vagabundagem) e se formou em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (isso quando o ensino de Direito no Estado não havia aderido ao "Direito achado nas ruas"), diz haver “uma quantidade imensa de coisas” na pré-campanha de Dilma que podem ser interpretadas como abusos de poder econômico e político. O Ministério Público Eleitoral está reunindo informações sobre os eventos dos quais a ex-ministra tem participado para pedir ao Tribunal Superior Eleitoral a abertura de uma Ação de Investigação Judicial-Eleitoral por abuso de poder econômico e político. Em tese, a Ação de Investigação Judicial-Eleitoral poderá resultar na negação do registro ou no cancelamento da diplomação pela Justiça Eleitoral. “A repetição desses fatos, evidentemente, vai configurar abuso na propaganda”, disse a procuradora. Os fatos a que Sandra Cureau se refere são as multas que o Tribunal Superior Eleitoral tem aplicado no presidente Lula e em Dilma. Lula já foi multado quatro vezes por propaganda eleitoral antecipada, e Dilma, duas vezes. “Um dos casos em que se cassa o registro ou que se cassa a diplomação é quando há abuso de poder econômico ou político. E nesse caso poderia se configurar as duas coisas até”, disse Sandra Cureau. Segundo ela, um evento custeado com dinheiro público é abuso de poder político e também de poder econômico: “Um abuso de poder econômico até pior porque feito às custas de contribuições da população, que, afinal de contas, é quem paga impostos”. Para a procuradora, que trabalha em eleições desde 1985, Lula -”infelizmente”, diz ela, em seus pronunciamentos públicos, participa diretamente da pré-campanha da petista. As constantes aparições de Dilma em eventos do governo depois de seu desligamento do ministério da Casa Civil, em março, foram classificadas pela vice-procuradora como uma “situação até mais estranha”. A fala da procuradora gaúcha Sandra Cureau não é gratuita. Com toda certeza ela se reveste de um grave aviso final para que a petralhada, Lula e Dilma, passem a se comportar de acordo com a lei. E também um aviso aos ministros para que fiquem antenados diante da necessidade de dar um basta a tamanha quantidade de afrontas legais promovidas pela petralhada.

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