terça-feira, 11 de maio de 2010

Operação Cambirela contra crimes envolvendo licenças ambientais em Florianópolis prende oito pessoas

Oito pessoas foram presas na segunda-feira na Operação Cambirela, que apura crimes na condução e aprovação de licenças ambientais em Palhoça, na Grande Florianópolis. Ao todo foram expedidos nove mandados de prisão, mas um empresário não foi localizado. Dos presos, sete são empresários e foram detidos em Curitiba, Balneário Camboriú (no Litoral Norte de Santa Catarina), São José, Florianópolis e Palhoça (na Grande Florianópolis). Um dos detidos é funcionário público, gerente da Fundação Cambirela, que cuida de licenciamentos ambientais em Palhoça. O servidor também é irmão de um empresário detido. A operação contou com uma força-tarefa integrada pela Coordenadoria de Investigações Especiais do Ministério Público de Santa Catarina e pelas polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal, além da Secretaria de Estado da Fazenda. De acordo com o promotor Alexandre Graziotin, o esquema se resumiria a pagamentos ao funcionário público para que ele aprovasse e acelerasse a concessão de licenciamentos ambientais no município. Além das prisões, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão. O Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul e o Ministério Público Especial Junto ao Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul receberam uma monumental denúncia sobre a emissão de licenças ambientais para empreendimentos que operam aterroris industriais no Estado, mas nada fizeram até agora. No Tribunal de Contas, os conselheiros políticos recusaram o pedido para a realização de uma auditoria extraordinária nos processos de licenciamentos ambientais na Fepam. É isso aí..... depois.... Ministério Público Federal e Polícia Federal entram em ação, e todo mundo fica surpreso...Os detidos são suspeitos de improbidade administrativa, tráfico de influência, corrupção passiva e ativa. É por isso que o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul é conhecido como "tribunal de faz de conta". Já o Tribunal de Contas de Santa Catarina não merece qualquer comentário. Mas é preciso fazer um, que diz bastante sobre a sua disposição para trabalhar: ele se recusa a fiscalizar fundações de direito público. Por exemplo: a FURB, de Blumenau, que vem aposentando servidores e professores de maneira ilegal pelo Fundo Previdenciário Municipal.

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