segunda-feira, 10 de maio de 2010

Gabinete de Segurança da Presidência viola sigilos de oficiais do Exército

O jornalista Claudio Humberto (www.claudiohumberto.com.br) revela na sua coluna desta segunda-feira violações de sigilos fiscais promovidas pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, sobre seis oficiais do Exército, aí incluídos três generais da ativa, que criticaram o governo Lula ou seriam indicados para o exercício de cargos. Diz a matéria de Claudio Humberto: "O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência fez a Receita Federal quebrar o sigilo fiscal de seis oficiais do Exército (três generais da ativa) que criticaram o governo Lula ou seriam indicados a cargos. 'Nada consta', informou a Receita sobre todos eles. A ordem do Gabinete de Segurança Institucional chegou ao Ministério da Fazenda pelo sistema “Note”, de comunicação entre ministros, às 15h37 de 18 de janeiro. O pedido foi enviado à Receita às 13h08 de 23 de janeiro. A coluna tentou, mas GSI, Receita e Fazenda se recusaram a comentar a informação. Na lista do GSI estava o general Maynard Santa Rosa, que era o chefe de Pessoal do Exército e fez críticas à “Comissão da Verdade”. Outras vítimas - Raymundo Cerqueira Filho, hoje no Superior Tribunal Militar, critico de gays na tropa, e Francisco Albuquerque, ex-comandante do Exército no atual governo, também foram vítimas de quebra de sigilo fiscal. Teve também a vida fiscal devassada o general Marius Luiz Carvalho Teixeira Neto, atual comandante Logístico do Exército. Também foram alvos da GSI os coronéis Cid Canuzzo Ferreira, morto em dezembro durante um assalto no Rio de Janeiro, e Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado de suposta tortura a presos políticos, e autor do livro 'A Verdade Sufocada'.

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